RESUMO - CRÍTICA DAS REPRESENTAÇÕES HISTORIOGRÁFICAS SOBRE O ENSINO PROFISSIONAL ESTADUAL
Sandra Machado Lunardi Marques*
*PUC-SP - E-mail: lunar5@ig.com.br
O presente artigo aponta a precariedade de estudos sobre o ensino profissional no que tange à coleta e à crítica de fontes, além de partirem da desqualificação e não da qualificação da força de trabalho, no início do século XX. A construção da história do ensino profissional estadual erige o ano de 1934, data da criação da Superintendência da Educação Profissional, como marco zero, de acordo com o discurso científico da racionalização do trabalho. A análise do Inquérito sobre o ensino público paulista, realizada pelo então jornalista Fernando de Azevedo é objeto desse artigo. O Inquérito tornou-se um instrumento para criar um consenso de que esse ensino de 1911 – 1934 era atrasado e empírico, defendendo sua substituição pelo self-supporting (produção industrial pelas escolas profissionais) em moldes tayloristas, fordistas e da Psicotécnica, atendendo interesses dos “liberais reformadores”.
Palavras-chave: ensino profissional estadual; self-supporting; inquérito; qualificação do trabalho.
Olá boa tarde Sandra,
ResponderExcluirA análise do Inquérito sobre o ensino público paulista, realizada pelo então jornalista Fernando de Azevedo é o objeto de estudo desta pesquisa. Diante disso, quais as fontes e acervos pesquisados? Quais os paradigmas presente nesse inquérito do ENSINO PROFISSIONAL ESTADUAL que eram considerados atrasados e empírico no recorte (1911 – 1934)? Como se constitui o discurso científico da racionalização do trabalho em seu discurso? Em que consistia a psicotécnica? E qual o envolvimento do intelectual com os engenheiros e educadores na constituição do ensino industrial no inicio do século XX?