RESUMO - A TRAJETÓRIA DO INGRESSO DAS MENINAS NOS CURSOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: DA ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES ATÉ O ATUAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS

 Adriana dos Reis Ferreira*

*IFG - E-mail: adriana.ferreira@ifg.edu.br


No Brasil, a temática sobre gênero e educação tem sido contemplada em variadas pesquisas, publicação de livros e artigos e tem-se ampliado, sobretudo, pela inserção de novas linhas de pesquisa e grupos temáticos nos eventos científicos abordando gênero, diversidade, direitos humanos, etnias e raça.  Por outro lado, ainda são incipientes as pesquisas sobre as relações de gênero e à educação profissional. Nesse sentido, esse artigo tem por objetivo refletir sobre as relações de gênero nos contextos educativos da educação profissional e a trajetória do ingresso das meninas nos cursos técnicos da educação profissional, desde a Escola de Aprendizes Artífices até o atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.  A ausência de estudos da relação gênero e educação profissional tende a encobrir as questões de gênero presentes nas relações sociais e no mundo do trabalho, corroborando por manter  pensamentos, tradicionalmente relatados pelo senso comum, que  enfatizam os estereótipos de gênero e a divisão sexual do trabalho e que podem contribuir, sobremaneira, com a exclusão feminina nos cursos de formação profissional.


Palavras-chave: Educação Profissional; Gênero; Instituto Federal de Goiás


Comentários

  1. Olá, Adriana! Em qual fase está a sua pesquisa? Já foi conclusa ou está em desenvolvimento?

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    1. Oi, Francisco! Essa discussão é um recorte da pesquisa da minha tese de doutorado e que está na fase de finalização. Essa temática foi abordada no primeiro capítulo que contextualizou a evolução do ensino profissionalizante no Brasil e as reconfigurações ao longo dos anos, aprofundando nos marcos históricos específicos da trajetória da instituição em Goiás e como se deu a inserção de meninos e meninas, sobretudo, nos cursos técnicos.

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  2. olá Adriana,
    Seu trabalho trará muitas contribuições para a história da Educação Profissional e Tecnológica, principalmente para refletirmos o porquê de ainda hoje existir cursos com predominância de meninos e qual o nosso papel, enquanto educadores, para mudar o pensamento de que certos cursos só os homens podem e são capazes de fazer.
    Parabéns por trazer esta discussão.

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    1. O comentário acima foi escrito por mim (Maria Aparecida Rafael )

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